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terça-feira, 1 de abril de 2014

Capitulo 3 - A Despedida


"Depois que sai da casa de jorge, não me dei conta de mais nada. Andei sem rumo, Eu já não me importava com mais nada, apenas queria que o tempo voltasse e que assim sendo não tivesse dito nada a ele."


Eu já estava bem longe, quase no final da cidade. Estava exausto, cansado, nem assim parei de andar. "Acabei entrando em ruas que não conhecia, becos que davam medo só de pensar em estar."
Sem eu perceber um bandido estava me seguindo já algum tempo e em um rua quase deserta, me atacou.
- E ai, cara passa a grana ?
-Que grana, não tenho nada.
"Ele puxava minha mochila, Mesmo eu sabendo que não havia nada de valor, relutei em entregá-lo. O bandido conseguiu pegá-la, Mas acabei puxando de volta, tomando das mãos dele. Foi neste instante que senti uma dor muito forte do meu lado esquerdo. Senti que algo rasgava minhas costas. Neste momento, notei que eu estava com uma faca cravada em meu corpo. Cai  no meio da rua sangrando. O bandido fugiu correndo sem levar nada e eu acabei perdendo a consciência. Desmaiei."

Uma senhora que passava socorreu-me. Chamou a ambulância que logo chegou, levando-me rapidamente para o hospital, onde devido a gravidade do ferimento necessitava passar por uma cirurgia. Do hospital ligaram para minha mãe que ao receber a notícia acabou passando mal. Por sorte Dona Lucia não estava sozinha, maria eduarda havia ido até lá e aguardava pela minha chegada, ao ver que ela não conseguia pronunciar nenhuma palavra pelo telefone, pegou-o e ouviu de uma enfermeira a notícia. Maria tentou manter a calma, colocou o telefone em cima da mesinha da sala, levantou-se indo até a cozinha buscar um copo de aguá com áçucar.

-Tome Dona Lucia, beba se sentirá melhor.
-O que aconteceu com ele, porque com o meu filho... Meu Deus, não permita que nada de grave aconteça!!      
Maria eduarda lhe abraçou, temendo que o pior pudesse acontecer.
Dirigiram-se então até o hospital, e lá chegando foram surpreendidas pela senhora que havia me socorrido. 
-A senhora que é mãe do garoto que foi esfaquiado.
Dona Lucia respondeu aos prontos:
-Sou eu sim. 
A mulher então procegui: 
-É que o garotinho, repetia um nome insistentemente antes de desmaiar por completo.
-O que é que ele falou:  (Dona Lucia aflita perguntou)
-Jorge, ele chamava por este nome.
-Este é o nome do melhor amigo dele, foi ele que fez isso no meu filho? (Dona lucia exclamou)
-Olha senhora não sei, eu encontrei seu filho lá já quase na saída da cidade, e lá tem muitos bandidos, A senhora acha que este é o nome do bandido.
-Não o jorge é um amigo do meu filho, não deve ter sido isso, é que eles são tão amigos.
Maria eduarda interferiu:
-Não, logico que não foi o jorge, é que o marcelo tem o jorge como um irmão, então a ligação dos dois é muito forte.
(Maria eduarda não quiz contar a verdade sobre o desentendimento dos dois, ela sabia não era assunto dela e também não acreditava que jorge tivesse feito aquilo).
Ela então saiu por alguns instantes dali, foi até a recepção onde tentou ligar para a casa de jorge. A mãe de jorge atendeu.
-Alo quem é?
-Eu poderia falar com o jorge?
-Ele não se encontra, quem gostaria?
-É a maria eduarda uma colega dele?
-A senhora sabe aonde eu posso encontra-lo?
-Acho que ele foi até a acedemia, saiu dizendo que iria pra lá.
-Muito obrigado, Dona Catarina
-De nada, minha filha. Quer deixar recado?
-Não obrigada, depois eu ligo.
Maria decidiu então ir até a academia falar com jorge, na presa acabou esquecendo de avisar a minha mãe.

Enquanto isso já começavam a preparar a sala para a minha operação.

-Ele perdeu muito sangue talvez precisará de uma transfusão. Falou o medico a minha mãe. Ela não sabia, Mas meu estado era muito grave e necessitava urgente de uma transfusão.
(Medico explica a minha Mãe)
-O sangue dele é O-,  A senhora pode me acompanhar precisamos fazer um teste, vamos retirar um pequena quantidade de seu sangue para sabermos se a senhora poderá doar. É que não possuímos este tipo sanguíneo no nosso estoque. 
-O senhor quer saber que tipo sanguíneo é o meu, doutor?
-Sim, A senhora sabe qual é ?
-O meu é AB, eu posso doar mesmo assim??
-Não infelizmente não, tem que ser do mesmo tipo, pois este sangue é um pouco raro,  Alguém da sua família pode doar para ele?
-Doutor, somos só eu e ele nesta cidade, minha família mora longe, o único que sei que tinha este sangue era o meu marido, mas ele já faleceu. 
Minha mãe se desesperou temendo pela minha vida. 
-Doutor salva a vida dele, por favor.
-Faremos o possível, vamos ter que começar assim mesmo a cirurgia, não temos este tipo de sangue no hospital, teremos caso der algo errado achar um doador mas rápido possível. 
O medico foi interrompido por uma enfermeira que precisava de seu auxílio. 

Eu sofria a primeira parada Cardio-Respiratória, Minha vida estava por um fio.