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segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Abre-se as portas do inferno: A Fazenda está no ar!!!


Há algumas semanas teve início um tipo de programa que se tornou comum no Brasil desde quando Silvio Santos prendeu pouco mais de 10 pessoas dentro de uma casa, onde cada uma expôs as suas fraquezas, os seus desejos, as suas vontades mais irracionais e também as suas manias. Obviamente o telespectador abraçou a ideia e o tornou aquele que seria responsável por uma das audiências mais esmagadoras que o Brasil já viu na televisão.
O dia era 16 de dezembro do ano de 2001, um domingo, a grande final da primeira edição do reality de Silvio Santos. O dia começou perfeito, com o “Qual é a Música?” ganhando de Xuxa, placar: 19 a 12. Depois veio Gugu esmagando Fausto Silva com o placar de 25 pontos contra 19 da TV Globo. Mas a grande estrela da noite estava por vir, pois a final do programa de confinamento conseguiu inacreditáveis 48 pontos de média com 55 de pico. Uma audiência, atualmente, inconcebível, contra apenas, 16 do Fantástico, naquele dia Glória Maria e Pedro Bial que na época eram os apresentadores titulares do dominical. Desde de sua estréia O Show da Vida, nunca havia perdido sua tradicional hegemonia por nenhum outro programa. Mas sempre tem uma primeira vez.


Como todos já conhecem, no SBT, time que se mexe é time que está ganhando e foi assim que o projeto da “Casa dos Artistas” foi pelo ralo. O “Big Brother Brasil” foi totalmente pautado no jeito que Silvio Santos conquistou o público, mas com uma diferença: estava numa emissora séria. Apostando em mulheres peladas, bebidas, anomalias mentais e muita briga, o BBB caiu no gosto popular até passar a febre, virar rotina. Hoje em dia não há uma nova edição do reality que mantenha a audiência e não baixe o Ibope deixado pela anterior.
Enfim, o que a Record fez foi, simplesmente, piorar o formato, talvez; as únicas novidades é que a emissora dos Bispos coloca alguns animais a contracenam com alguns outros, digo, Bichos com pseudocelebridades, ou (celebridades esquecidas) voltam a tona num Reality no minímo duvidoso. Além do que a Record consegue a façanha de sacrificar todo o restante de sua grade em função do programa. Não respeitando os seus telespectadores, quem dirá os apresentadores. O “Hoje em Dia” vira o PPV da fazenda, e Ana Hickmann por sua vez fica até simpática. Já o “Domingo Espetacular” perde a graça falando volta e meia do reality. mas nada se compara a cereja do bolo, colocar Roberto Justus na apresentação, forçando o empresario a ser o que não é; um apresentador despojado e querido. 
Só mais uma coisa que preciso ressaltar o fato de ser admirável na Record, a emissora simplesmente consegu piorar o formato de “Casa dos Artistas” e ser ainda mais ruim que o BBB. Eu não vi a menor graça neste tipo de formato desde de que Bambam ganhou  BBB1, e Barbara Paz, A Casa dos Artistas 1. Me apegar a este tipo de programete, não me compromete. O Cural, digo, A Fazenda, não me apetece! 

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