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segunda-feira, 6 de julho de 2015

JN: O Jornal + Assistido do Mundo

       No Ranking do Telejornais o “JN” é o mais assistido do mundo. O Jornal Nacional consegue desbancar seus principais concorrentes no mundo midiático, lembrando que a Rede Globo é a 2ª maior rede de televisão do mundo, a 1º fora dos Estados Unidos. 

1º Jornal Nacional (Rede Globo) 31 milhões de espectadores - Brasil




2º Journal de 20 heures (TF1) 11 milhões de espectadores - França 




3º NBC Nightly News (NBC) 10 milhões de espectadores - Estados Unidos




4º ABC Tonight (ABC) 8 milhões de espectadores - Estados Unidos




5º CBS Evening (CBS) 6 milhões de espectadores - Estados Unidos




6º TG1 (Rai) 5 milhões de espectadores - Itália




Curiosidade: Vale ressaltar que Jornal da TV da China CCTV é assistido por cerca de 173 milhões de telespectadores, eu disse 173 milhões de chineses vendo televisão. É como se fosse quase todos os habitantes do Brasil assistindo a TV ao mesmo tempo. É mole? Só que como a CCTV tem cerca de 19 canais. Os Chineses são praticamente “obrigados” a ver o bendito do jornal, porque passa em todos os canais sempre às 19 horas. Por isso que ele não foi considerado o Número 1, pois o ranking se baseia em um telejornal por emissora de TV e não a soma, já que na China a TV pertence ao governo e é ele que manda. Imagine só se o Jornal Nacional fosse exibido por todos os canais ao mesmo tempo?

                        Xinwen Lianbo (CCTV) 173 milhões de telespectadores - China


+ Sobre o JN

 Jornal Nacional é parte integrante de um veículo invejado por todos os seus concorrentes. Apresentado ao vivo da capital do Rio de Janeiro, o programa tem equipes de reportagem à sua disposição por todos os estados do país e correspondentes internacionais espelhados por todo planeta. Chega a milhões de lares que recebem sinal da TV Globo.  
        Considerado o mais importante noticioso do país, e em um patamar de audiência bastante acima da concorrência. Todo mundo assiste. Todo mundo sabe que começa às 20h30, depois da novela das sete, de segunda à sábado. O programa faz parte do dia-a-dia das pessoas, e isso não muda. O trabalhador chega em casa após a longa jornada de trabalho e sabe que, naquele horário, encontrará os apresentadores e suas notícias. 



         O principal objetivo do Jornal Nacional é mostrar as notícias mais importantes do dia no Brasil e no mundo com clareza, isenção, pluralidade e correção. William Bonner, editor-chefe e apresentador do programa, coloca o seguinte em seu livro Jornal Nacional Modo de Fazer.  
       “O Jornal Nacional é um programa jornalístico de televisão. Por ser jornalístico, apresenta temas comuns aos jornais impressos, aos programas jornalísticos de rádio, aos sites da internet e voltados para notícias e, em parte, às revistas semanais de informação. Por ser um programa de televisão, procura apresentar esses temas com a linguagem apropriada ao veículo: com um texto claro, para ser compreendido ao ser ouvido uma única vez, ilustrado por imagens que despertem o interesse do público por eles, mesmo que não sejam temas de apelo popular imediato."  

 

        No âmbito comercial, é um dos programas mais lucrativos da emissora, praticamente seu carro-chefe. Basta observar o cacife de quem aparece na abertura, nos intervalos e no fechamento do jornal, apenas clientes grandes, com contas grandes. É, pois, o telejornal onde a informação de credibilidade acontece. Logo, é o mais procurado pelos anunciantes.  
        Uma edição do programa tem em média 33 minutos líquidos (um tempo que não inclui os intervalos, portanto), normalmente divididos em quatro blocos, que podem sofrer alterações de acordo com o “valor notícia” do que é mostrado. As imagens, textos e diálogos são intercalados de modo que não haja perca de tempo. Exemplo de como o "valor notícia" é determinante pode ser visto na edição de 11 de setembro de 2001. Uma edição histórica. 

        Os pontos altos do programa são justamente seus furos e reportagens exclusivas ou factuais que impõem necessidade de atenção ao público. Questões como dramaticidade e envolvimento do noticiário com o telespectador variam muito de acordo com o que está em pauta. No caso de grandes tragédias, por exemplo, percebe-se a preocupação constante com o humano, número de vítimas, seguido pelo prejuízo gerado, etc.  
        O JN, porém, utiliza um critério interessante ao observar que um tema que talvez esteja causando alto impacto (audiência) a algumas pessoas, pode estar sendo cansativo para outras. Nessa medida, quando uma reportagem e seu assunto se encerram, pode haver a introdução imediata de temas mais leves ou alegres como previsão do tempo, cultura e futebol. Exatamente para agradar a todos os que estão diante do televisor. 

        Os métodos de produção jornalística são conhecidos pelos comunicólogos. A maior parte do que os apresentadores dizem está escrito para eles lerem no teleprompter. A apresentação é feita por duas pessoas (que, de segunda à sexta, costumava ser o casal Bonner, hoje em dia o posto de Fátima é ocupado por Patricia Poeta) em estilo “ping-pong”, com cada um lendo uma chamada ou trecho da notícia. 
        A produção audiovisual contém vinhetas, textos exibidos em gráficos animados e poucos efeitos sonoros. A distribuição do texto em relação às imagens possui a qualidade que, sabemos, é característica marcante do telejornalismo da TV Globo. Narrativas de alto profissionalismo, muito bem encaixadas e intercaladas com aquilo que o telespectador vê. Eu diria que o que mais caracteriza é a sonorização do programa, sua trilha sonora, marcando a narrativa do JN de forma perfeita. Não há brasileiro que não reconheça de longe a vinheta. Na escalada e nas idas e vindas do intervalo comercial, a trilha é o sinal de que a notícia está prestes a ser anunciada. 

Raridade a primeira abertura do JN em 1969


        A “sintaxe” das sequências narrativas variam. Porém, nenhum segundo é perdido. Se uma reportagem tem dez minutos de duração, cada um deles é carregado de informações sem dúvida importantes para o total entendimento por parte do telespectador. O cenário é composto pela bancada, com dois lugares, um globo giratório e a redação ao fundo, possibilitando ao telespectador um pouco de visão dos bastidores do programa. Uma imagem perfeitamente preparada, uma vez que existe um grande conjunto de telas ao fundo que compõem os símbolos que ilustram o assunto tratado pelos apresentadores. Entre um assunto e outro, a câmera focaliza apenas os rostos dos apresentadores, de modo que a equipe técnica tenha tempo suficiente para trocar a imagem exibida ao fundo. Recentemente, um fato inusitado ocorreu ao mostrar a bandeira de um país quando as reportagens tratavam-se de outro.                                      
                             

     Quanto aos movimentos de câmera, percebo detalhada sincronia entre as muitas câmeras do estúdio, e esta é quase sempre perfeita. Digo quase sempre porque, por se tratar de um programa transmitido ao vivo, vez ou outra ocorre de o apresentador ser filmado de lado, a imagem tremer um pouco ou o âncora ficar com cara de bobo, esperando que o texto apareça para ele ler. Problemas técnicos que, no Jornal Nacional, são criteriosamente verificados e apurados pela equipe de produção.

 
                                                                                                     
      "O motivo deste post é um só deixar claro o “fascínio” que nutro pelo jornalismo da Rede Globo de Televisão. O Jornal Nacional é líder em audiência é o telejornal mais assistido se compararmos a outros em número de espectadores no mundo, em média 30 milhões de pessoas estão vendo o JN, comparativamente é como se toda a população da Argentina somada estivesse assistindo a TV. É o líder mundial e certamente, continuará sendo, por que boa parte de sua massiva audiência atual não é composta apenas por senhores e senhoras acostumados a acompanhar o programa desde que ele estreou. Crianças e adolescentes também se postam no sofá, atentos ao que o “tio @realwbonner” (forma como o apresentador William Bonner se identifica no microblog Twitter) está falando. Há 44 anos no ar, o JN inova e se renova a cada dia, na velocidade dos novos dispositivos tecnológicos que permitem ação e recepção mais rápidas e eficientes." 

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