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segunda-feira, 1 de junho de 2015

Desabafo


Eu ainda me lembro...
Ainda é muito recente,
Fazer o que fizemos.
Ser o que somos e seguir adiante.
Mesmo sorrindo, 
Meus olhos não mentem, eles sangram.
E meu coração em mil pedaços, grita.


Pois assim quiz o destino... Nós separar.
Ou será que nós mesmos o fizemos??
Mas algum dia saberemos... Será??
Este dia irá chegar, Não sei.
Eu darei um jeito de seguir adiante,
Tentarei ser feliz.
Sem mais ressentimentos,
Entretanto culpado.


Viverei feliz... 
É tudo o que quero,
Entretanto não posso, 
Apenas não o sinto por agora. 
As lembranças são passageiras,
Elas se perdem no tempo. Acredito.
Feliz serei, Assim que me sentir totalmente morto e Sepultado.
Você pode até tentar, 
Mas o que houve, jamais será mudado
Fato é fato, culpa é culpa
E medo é medo.


É muito difícil dizer, 
Mais complicado ainda é fazer.
Transformar dor em alegria. 
Alguém pode me mostrar?
Ah, meu corpo doí, 
Minhas veias latejam,
Meu ar falta, Os pensamentos fogem.






Meus queridos,
Quando se esta de fora é facil julgar.
Mas quem sofre realmente, escutar.
Livre me sentirei assim que meu coração parar de bater,
E no epitáfio dizer: "Morri por amor. Imaginando sonhar, Cansei, cai, me feri, machuquei. E o amor quando chegou esnobei. Triste fim este o meu, Mas foi eu que o plantei."




E se nem a companhia da morte, terei.
Demorando a chegar.  
Então devo me levantar e recomeçar...
Seguindo talvez poço me tornar em uma pessoa mais humana, Transformar.






O dia de amanhã é sempre o melhor, dizem os poetas.
Lunáticos como eu sabem
Do dia de hoje já não quero nem mais lembrar.


Charles Bitencourt

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